Seguidores

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Ipe Branco(Rômulo Guilherme T:707)



  Ipê-branco (Tabebuia roseoalba):



Ipê Branco é conhecido por :É conhecida como planta do mel no Brasil e Argentina.
. é uma árvore acreana do ciará, descrita inicialmente em 1890 como Bignonia roseo-alba.
É uma árvore usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiros.
Etimologia:Seu nome, tanto científico quanto popular, vêm do tupi-guarani: ipê significa "árvore de casca grossa" e tabebuia é "pau" ou "madeira que flutua".
Porte :7 a 16 metros de altura
Copa : medindo de 40 até 50 cm de diâmetro.
folhas : compostas trifolioladas.
flores : tem forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas. 
Frutos :são cápsulas bivalvas deiscentes, contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas
Utilização : A madeira é moderadamente pesada, macia com superfície lustrosa, de ótima durabilidade que pode ser usada na construção civil, principalmente para acabamentos internos.

Links :http://www.jardineiro.net/plantas/ipe-branco-tabebuia-roseo-alba.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ip%C3%AA-branco



terça-feira, 19 de abril de 2016

Embaúba (Raphael Gomes T: 707)



                  Embaúba (Cecropia pachystachya)



  Embaúba (Cecropia pachystachya), assim conhecida por:
Embaúba, Embaúva, Imbaúba, Umbaúba, Umbaubeira, Ambaíba, Árvore-da-preguiça, Umbaúba-do-brejo.
   As variações do nome desta árvore são sutis e o mais diferente deles é " árvore-da-preguiça", por ser esta espécie a preferida, por exemplo, da preguiça-de-coleira, que consome avidamente as suas folhas tenras.

Pode ser usada em reflorestamento como pioneira por ter crescimento rápido, resistir a seca e produzir alimento para os pássaros. 

Ótima espécie para ser cultivada em brejos ou banhados.

Considerada por muitos a árvore mais atraente para fauna e por estes motivos é muito procurada por ambientalistas e observadores de aves já que tem um papel fundamental para o ecossistema local.

Etimologia

Embaúba vem do Tupi-Guarani e significa "fruta da árvore de tronco oco" e isso é tão verdade que certas espécies de formigas vivem dentro dessas cavidades em simbiose, protegendo-as.

Porte

De 4 a 8 metros de altura.
Copa

A copa tem forma de taça com galhos bem distribuídos e ascendentes.

Caule

Tronco de casca cinzenta com manchas brancas e com marcas deixada pela queda das folhas.

De 15 a 20 cm de diâmetro, ramificado apenas na região superior.

Folhas

As folhas se concentram no ápice dos galhos e são digitadas com 7 a 10 lobos (recortes) sob pecíolo (haste ou suporte) cilíndrico, medindo de 30 a 55 cm de comprimento. 

A lâmina foliar é áspera e tomentosas (coberta de lanugem), sendo que a face inferior é brancacenta e prateada, sendo essa uma característica que distingue essa espécie das outras.

Flores

flor e sementes aparecem como um pequeno cacho no topo da arvore. 

A inflorescência é axilar (no encontro da junção da folha com o ramo) e espiciforme (em forma de espiga) com inúmeras flores minúsculas e unissexuais.
Frutos

Os frutos tem gosto de doce de figo e podem ser consumidos in-natura, mastigando e espremendo na boca, restando apenas um bagacinho fibroso com as sementes que devem ser cuspidas.
Utilização

Suas folhas e frutos são usados no tratamento da diabéte, sendo úteis também contra a tosse e bronquite. 

Aumenta a energia do músculo cardíaco sem multiplicar os batimentos do coração. 

O suco obtido da raíz é um poderoso diurético.


http://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=44277


Kaio Sousa Mattos

                       

                         Jerivá  (Syagrus romanzoffiana)



    O jerivá (Syagrus romanzoffiana), também chamado baba-de-boi
coco-catarrocoqueirocoqueiro-jerivácoquinho-de-cachorrojeribáCoqueiro pindobaCoco juvenaCoqueiro pindóGeriváJuruváJiruváJurubá, é uma palmeira nativa da mata atlântica, no Brasil, podendo ser encontrada também em seus ecossistemas associados, como restingasflorestas ombrófilas densas,florestas estacionais semideciduaisflorestas estacionais deciduais, ou outras formações florestais como matas ciliaresmatas paludosas, e cerrado.

 Ela  é uma Palmeira de Estipe (troco solitário), atingindo de 6 a 15 m de altura, no meio da floresta chega aos 30 m com o tronco variando de 25 a 62 cm de diâmetro. Ele é cilíndrico, vertical e fissurado (com algumas rachaduras), com coloração cinzenta e algumas pontuações escuras. A copa é ligada ao tronco e é composta por  folhas arqueadas e pinadas com raque (eixo das folhas) de 2,5 a 4 m de comprimento.  
      
   Sob pecíolo (segmento da folha que se prende ao tronco) semelhante a bainha (que envolve metade do tronco) com base expandida, fibrosa de 20 a 40 cm de largura, a ápice é o topo das folhas que mede de 30 a 70 metros de comprimento.
       



  A inflorescência é interfoliar e que nasce dentro de uma espádice lenhoso e fissurado. Longo e de até 26 cm de comprimento, que é segurado pelo pedúnculo. Quando a espádice se abre surgem 

milhares de flores numa panícula com raque de 40 a 50 cm de comprimento e possui raquilas com cerca de 70 a 300 contendo de 60 a 120 flores. Depois torna-se apenas a espata (tecido modificado). A parte externa do fruto é carnosa, amarelada ou alaranjada, marcada por três cicatrizes em resultado da polinização e composta de uma mucilagem adocicada muito apreciada por alguns animais, como papagaiosmaritacas e esquilos-caxinguelê, ou mesmo por cachorros e pelos humanos,  sendo uma lembrança comum, aos interioranos, a quebra destes coquinhos batendo-se com pedras para alcançar as suas amêndoas. Internamente, possui uma pequena castanha bem parecida com a do coco-da-baía. A semente germina em cerca de 100 a 150 dias. 



  A madeira foi (ainda é) muito usada nas construções rurais como por exemplo o madeiramento de telhados, é utilizado para paisagismo ornamental e também para fazer reflorestamentos em áreas degradadas, preservação permanente, plantios mistos. Tem um crescimento moderado, com uma altura média de dez a doze metros (chegando a ter mais de quinze metros). Alguns exemplares chegam a ter um tronco com mais de sessenta centímetros de diâmetro. Possui grande resistência no transplante, mesmo quando adulta. Pode ser encontrado em várias regiões do Brasil, como: Sudeste, Sul, e nos estados Goiás, Mato Grosso do Sul, e sul da Bahia.



      A sua forma de dispersão é zoocórica, ou seja, através dos animais que consomem seus frutos, e dispersam suas sementes através das fezes.



 https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeriv%C3%A1     
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/...jeriva-32.jpg

A Carta de Pero Vaz de Caminha


                        A Carta De Pero Vaz De Caminha

                                                                        

A Carta conhecida como “Carta de Pero Vaz de Caminha” é também conhecida como “Carta a el- Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil”, é um documento no qual Pero Vaz de Caminha, escrivão de Pedro Alvares Cabral (descobridor do Brasil) registrou suas primeiras impressões sobre a terra descoberta.
É considerado o primeiro documento escrito da História do Brasil. Assim, é considero o “marco zero” ou o pontapé inicial para a construção da história Brasileira após o descobrimento. O termo “descobrimento” é muito questionado hoje em dia, pois quando usado nos faz esquecer que estas terras já eram habitadas por índios.
Vaz de Caminha era escrivão da frota de Pedro Alvares Cabral, e redigiu essa carta para Dom Manoel I, conhecido também como “O Venturoso” ou “Bem Aventurado”, para comunicar-lhe o descobrimento das novas terras.
A Carta é datada em 1° de maio de 1500; a cidade onde estavam era Porto Seguro, e foi levada para Lisboa por Gaspar de Lemos, um grande navegador desse período.
Tal carta manteve-se conservada inédita por mais de dois séculos no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Esse Arquivo está localizado em Lisboa, e existe no Estado português desde a Idade Média possuindo mais de 600 anos; é uma das instituições mais antigas de Portugal e uma das únicas ativas até hoje. Foi descoberta no século XVIII por José de Seabra da Silva, mais precisamente em 1773. Foi noticiada pelo historiador espanhol Juan Bautista Munoz, e publicada pela primeira vez no Brasil pelo Padre Manuel Aires de Casal, um português, que além de padre desempenhava a função de geógrafo e historiador, e viveu no Brasil durante muito anos. Tal publicação ocorreu em sua obra denominada como “Corografia Brasilica” de 1817.
A carta é o exemplo típico do deslumbramento dos Europeus para com o novo. No caso o “Novo Mundo” como eram chamadas as Américas. Caminha documenta algumas características físicas da terra encontrada e o momento em que enxergaram um monte, denominado logo depois por Pedro Alvares Cabral como “Monte Pascoal”. Logo após, ele narra o desembarque dos Portugueses na praia, o primeiro contato com os índios e a primeira missa realizada na terra descoberta.
Em 2005 este documento foi inscrito no Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO).




Pindorama


O principal grupo indígena do Brasil foi denominado tupi-guarani. Essa designação é linguística e se refere a um conjunto de línguas aparentadas, faladas por uma grande quantidade de tribos indígenas. Não existia, propriamente, uma única língua, nem se compartilhava  uma  única  cultura.  Contudo,  acredita-se  que  essas  línguas  tiveram origem  comum  e  foram  se diferenciando  com  o  passar  do  tempo.

Sua  primeira proveniência  teria  sido  do  Baixo  Amazonas,  em  cerca  de  500  a.C.,  e  logo  ela  se expandiria,  em  direção  ao  Sul,  pelo  Rio  Tocantins  e  por  outros  que  correm  no Cerrado. Dali, teriam ido mais ao Sul, atingindo o atual Paraguai, seguindo, depois, para a costa e em direção ao Nordeste do Brasil. Acredita-se que, antes da chegada dos portugueses, já ocupavam quase todo o interior do Brasil. Os dois grandes grupos
linguísticos  corresponderiam  ao  guarani,  a  Oeste,  e  ao  tupi,  a  Leste.  Apesar  de existirem  muitos  outros  grupos  indígenas  que  não  falavam  línguas  do  tronco  tupi-guarani,  sua prevalência  explica  a  influência  predominante  que  tiveram  no  Brasil.
Por isso, as nossas heranças indígenas provêm, em sua maior parte, dos tupis e dos guaranis.
Os  povos  brasileiros  pré-cabralianos  usavam  a  cerâmica  e  seus  costumes influenciaram, de forma decisiva, a nossa cultura, como a rede de dormir, ainda hoje tão  utilizada  em  muitos  lugares  do  Brasil.
As  mulheres  tinham  posição  social  de destaque  e  as  relações  de  parentesco  estavam,  em  grande  parte,  centradas  nelas. Além de dominarem a agricultura das plantas nativas, esses índios caracterizavam-se por  sua  preocupação  com  o  asseio,  banhando-se  com  frequência  nas  águas abundantes e ainda límpidas das terras onde seria construído o Brasil. E tudo isso passou, de diversas maneiras, para a sociedade brasileira.